sábado, 30 de julho de 2011

MONJA COEN SENSEI



                                       Shingetsu Coen -1947-   
 

Monja Coen Sensei

Monja Coen Sensei (30 de junho de 1947), nascida Cláudia Dias Baptista de Souza, é uma monja zen budista brasileira e missionária oficial da tradição Soto Shu com sede no Japão.

Monja Coen também é a Primaz Fundadora da Comunidade Zen Budista criada em 2001 com sede em Pacaembu, São Paulo. Seu pai era filho de portugueses e sua mãe oriunda de familia paulista quatrocentona (Dias Baptista), de grandes proprietários de terra, de modo que é prima do Sérgio Dias, mais conhecido por seu trabalho com a banda Mutantes.

Criada no Cristianismo, dedicou-se para estudar no Zen Center of Los Angeles em 1983, logo depois partindo para ao Japão e convertendo-se à tradição budista deles no Convento Zen Budista de Nagoia, Aichi Senmon Nisodo e Tokubetsu Nisodo.

Antes de ser religiosa foi repórter em diversos jornais do Brasil.

De volta à São Paulo, em 1995, liderou atividades no Templo Busshinji, tornando-se a primeira mulher e a primeira monja de descendência não-japonesa a assumir a Presidência da Federação das Seitas Budistas do Brasil por um ano.

A Monja Coen é mais conhecida por fazer palestras, participar de reuniões inter-religiosas e promover a Caminhada Zen, em parques públicos, projeto com objetivos ambientais e de paz.

Livros publicados

  • Viva Zen: Reflexões Sobre o Instante e o Caminho, 1a. edição, 2004, Publifolha, ISBN 85-7402-760-X
  • Sempre Zen: Aprender, Ensinar, Ser, 1a. edição, 2006, Publifolha, ISBN 85-7402-760-X

 Ligações externas


Monja Coen Souza de Murayama (Cláudia Souza de Murayama), nascida em 1947, formada professora de monges e leigos dentro da tradicional escola Budista Soto Zen do Japão (fundada no Século XIII), é atualmente a presidente do Conselho Superior da Comunidade Budista Soto Zenshu da América do Sul e líder espiritual do Templo Busshinji de São Paulo, aonde ocupa também a posição de missionária oficial enviada pela Sede Administrativa do Japão.

Sua formação monástica teve início na Califórnia, USA, no Zen Center of Los Angeles, aonde depois de três anos de prática constante recebeu a ordenação monástica do falecido Reverendo Koun Taizan Daiosho (Hakuyu Maezumi Roshi). Em 1983 entrou para o mosteiro feminino de Nagoya, no Japão, com o sistema de internato nos primeiros cinco anos e semi-internato nos últimos três anos de Mestrado. Durante este último período participou também de um curso especial de aperfeiçoamento de professores da escola Soto e desenvolveu a tese ligando os problemas ecológicos com as discriminações humanas baseadas no antropocentrismo, oferecendo como antítese os ensinamentos Budistas da Escola Mahayana (Grande Veículo) com o ideal do Bodhisatva (ser que desperta para a mente iluminada e se coloca à disposição de todos os seres a fim de que todos possam realizar a Iluminação Suprema).

Em 1995 foi chamada para auxiliar no Templo Busshinji de São Paulo, que havia sido parcialmente reconstruído e, em seguida, foi nomeada como Superiora Espiritual da Comunidade Budista Soto Zenshu da América do Sul, posição que ocupa até hoje.

Em 1997 foi nomeada Presidenta da Federação das Seitas Budistas do Brasil, pelo mandato de um ano. Esta Federação reúne as seis principais e mais tradicionais escolas budistas japonesas radicadas no Brasil e foi a primeira vez que uma monja de origem não-japonesa ocupou essa posição, nos quase cinqüenta anos de História do Budismo no Brasil.

Tem participado de encontros inter-religiosos e dado aulas em universidades, ministrado workshops, participado de simpósios e conferências como palestrante, entre outras atividades de divulgação do Budismo.

Antes de se tornar monja budista havia sido jornalista da empresa O Estado de São Paulo S.A., como repórter do Jornal da Tarde. Foi estudante de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e trabalhou como funcionária local da Agência de Los Angeles do Banco do Brasil S.A.
Coen foi discípula de Shundo Aoyama,
Abadessa Superiora de Aichi Senmom Nisodo,
onde praticou durante 8 anos e recebeu 
a Transmissão do Dharma de
  1. Retirado do site http://www.nextis.com  
  2. Retirado do site http://www.caravelas.net/ 
A estrela do zen-ativismo

Bel Moherdau
 
"Buda divulgava o budismo. Ele não ficava em casa, sozinho. Se tivesse televisão naquela época, tenho certeza de que ele estaria sempre aparecendo nela."
Lailson Santos
Parceria com a prefeitura de São Paulo, palestras para executivos de instituições de ponta como Petrobras, Banco do Brasil, Sesc e Banco Real (exemplo de tema: "Vamos fazer de nossa empresa a melhor de todas"; cachê de 1.500 a 2.000 reais), coluna assinada na revista do jornal Agora e participações freqüentes em programas de TV.

A agenda de Cláudia Dias Batista de Souza, 58 anos, indica uma palestrante de sucesso no campo das platitudes motivacionais e um nome em ascensão no plantel de convidados dos programas vespertinos dedicados a formas variadas de auto-ajuda. 

O que a distingue da concorrência, no entanto, salta aos olhos: Cláudia usa manto, raspa os cabelos e adotou o nome de Shin Guetsu Coen. Ou, mais resumidamente, monja Coen, figura freqüente em eventos públicos de São Paulo e alhures, onde sua figura exótica chama atenção, sempre distribuindo sorrisos, pílulas de sabedoria oriental e a sensação de que, se ela está lá, deve ser coisa moderna, multicultural. 

Uma amostra de suas atividades recentes: Café Filosófico no Parque Trianon, marcha contra a discriminação racial, marcha com moradores de rua, dois atos ecumênicos e uma série de inaugurações de clínicas, empresas, escritórios e restaurantes. "Também faço casamentos, enterros, preces nas casas, bênçãos no trabalho, do carro, da casa e aconselhamento pessoal", enumera. 

Cláudia, esclareça-se, é monja de verdade, com doze penosos anos de formação no Japão, o berço do zen-budismo, a mais rigorosa e estilizada vertente da religião oriental importada pelo Ocidente nos primórdios da contracultura, entre os anos 50 e 60, e ainda hoje opção de alternativos em geral e celebridades do mundo dos espetáculos em particular.

A ubiqüidade da monja Coen – cujo nome quer dizer "mente, lua, só e completa" em japonês – é de dar inveja ao Dalai Lama, especialmente depois que fechou a parceria com a Secretaria de Saúde da prefeitura de São Paulo para divulgar sua prática da "meditação com caminhada" pelos parques da cidade. "Fazemos musculação dos neurônios", descreve. Sobre a presença na mídia, como dizem os neofamosos, ela faz uma comparação que, embora algo imodesta, revela o ímpeto missionário: "Buda divulgava o budismo. Ele não ficava em casa, sozinho. Se tivesse televisão naquela época, tenho certeza de que ele estaria sempre aparecendo nela".

Arquivo Pessoal
Ainda Cláudia: cabelos compridos e pernas de fora
A trajetória de Cláudia tem os ingredientes de ascensão e queda essenciais nas histórias de conversão. Filha de uma pedagoga e de um professor, cresceu no Pacaembu, bairro rico de São Paulo, e, aos 14 anos, estava casada – de véu, grinalda e mãe chorosa no altar.

A filha única, Fábia, nasceu aos 17, à beira da separação do primeiro marido, o piloto de corrida Antonio Carlos Scavone. Seguiram-se as seguintes atividades, não necessariamente em ordem: estudante de direito, jornalista boêmia, professora de inglês, assistente de iluminador de shows de rock (que começou a freqüentar com os primos Arnaldo Batista e Sérgio Dias, dos Mutantes), bancária, bailarina e presidiária em Estocolmo.

Flagrada com LSD quando desembarcava de Londres com um namorado que pretendia vender a droga para voltar ao Brasil, "em vez de negar tudo no tribunal, falei que aquele LSD ia ser bom porque ia ajudar a salvar a Suécia do suicídio e do alcoolismo". 

Foi condenada a seis meses de prisão.
Salvaram-se ambas, Cláudia e a Suécia. 

O budismo pintou no maior centro mundial de divulgação da religião: a Califórnia. Morando em Los Angeles, estudou a doutrina com afinco até se transmutar em monja Coen. 

Cabeleira negra raspada, guarda-roupa reduzido a quimonos e afins, embarcou para um mosteiro feminino em Nagóia. 

Ao contrário dos filmes de kung fu, em que o candidato a monge, depois de umas rápidas cenas, já sai andando pelas paredes e derrotando exércitos, Cláudia penou longa e nada heroicamente. 

"Não conhecia a língua nem os costumes. 
Eu me sentia excluída. 
Os primeiros dois anos foram de muito sofrimento e dor",
conta. 

Viu que começava a dominar a língua quando percebeu que as outras, quando a criticavam – e sempre a criticavam –, se referiam a "ela", sem nome. A primeira meditação era às 4h15. Quem dormia levava bastonadas. 

Os monges também cumpriam a tarefa de recolher donativos. "Em pleno inverno, na neve, íamos pedir aos agricultores. Uma mão tocava o sino e a outra ia em frente ao rosto. Elas queimavam de tanto frio", lembra. 

De volta ao Brasil, em 1995, com um marido monge dezoito anos mais novo, assumiu o templo Busshinji, encravado no coração da comunidade japonesa de São Paulo, no bairro da Liberdade. 

Arregaçou as mangas do manto e pôs-se a fazer o que faz melhor: promover o seu produto, com cursos, meditações e palestras. "O templo deslanchou. De 3.000 reais por mês, passou a faturar 20.000", contabiliza. Junto com o sucesso vieram as críticas e, por fim, seu afastamento. "Os monges japoneses chegam aqui e acabam construindo um japãozinho em miniatura. 

Quando a monja Coen assumiu a liderança do templo e abriu mais o budismo para os brasileiros, o pessoal não gostou", diz o historiador das religiões e missionário budista Ricardo Mário Gonçalves, que estudou lá. Atualmente, ela atua no templo que fundou no bairro de Pinheiros, ainda pequeno ("trinta membros ativos e 100 flutuantes, pouquíssimos japoneses"). 

Chamada de "Dona Monja" pela cozinheira, Cláudia tem carro, site na internet e celular com musiquinha. Mora com a mãe, a filha e a neta adolescente, que acompanha em compras no shopping, onde sua figura naturalmente desperta grande curiosidade.

"Ela chama de templo pagão, não gosta muito, mas vai com a gente", conta a psicóloga Fábia, 41 anos, responsável por outra deliciosa inconfidência: a monja também não resiste a um McDonald's. "Não sou muito carnívora, mas de vez em quando como um hambúrguer", admite ela.

 



  • Entrevista da Sensei Coen à Revista TPM

  • Entrevista com Coen Sensei por Mariana Sayad

  • Próximo ao lago...  


  • Textos

  • Paz

  • Qual o compromisso de minha religião com a paz?

  • O que é uma cultura de paz?

  • Gênero no budismo


  • Como dar vida as nossas vidas



  • Sobre a guerra



  • Zenguetsu Suigan Daiosho, Yogo Rosh



  • O equilibrista mantém o equilíbrio se equilibrando


  • A participação das religões na construção da paz

  • As Transformações Começam Conosco

  • Budismo, onde cada um é discípulo de si mesmo

  • Para o budismo, a crise religiosa é sinal de transformação


  • Referências/Biografia/Entrevistas/Textos/Linhagem
    Shingetsu Coen -1947-   



    Shingetsu Coen é da 91a.geração desde Buda
    e da 40a.geração desde Dogen.

    Shingetsu Coen foi Herdeira 
    do Dharma de Zenguetsu Suigan 
    e é da 37a.geração da linhagem Gasan Joseki.  
    Fonte:
    Wikipédia,
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Monja_Coen_Sensei
    http://www.nossacasa.net/shunya/default.asp?menu=142


  • Retirado do site http://www.nextis.com  



  • Retirado do site http://www.caravelas.net/ 

  • Sejam felizes todos os seres. Vivam em paz todos os seres.
    Sejam abençoados todos os seres.